À medida que aumenta a idade cronológica, as pessoas tornam-se menos ativas e a sua independência funcional diminui refletindo na capacidade de realizar as atividades de deslocamento, no autocuidado, no sono adequado e na participação em atividades ocupacionais e recreativas de forma independente.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (SBME) e a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) o exercício físico regular melhora a qualidade e a expectativa de vida do idoso, beneficiando-o principalmente na prevenção dessas incapacidades. A prática na atividade física regular contribui para preservar as estruturas orgânicas e o bem-estar físico e mental, além de prevenir e inibir uma série de fatores que afetam a vida dos idosos tais como a profilaxia de doenças e a melhoria dos fatores de risco para o desenvolvimento de inúmeras patologias.
Um dos estudos realizados teve como objetivo investigar os níveis de atividade física de adultos em idade avançada e a sua influência na satisfação com a vida, na autoestima e no crescimento pessoal. A amostra foi constituída por 168 indivíduos de ambos os sexos, com idades compre-endidas entre os 60 e os 95 anos. Os resul-tados evidenciam que cerca de 40% da amostra era fisicamente inativa, enquanto somente 31,5% dos idosos eram ativos. Os ativos tinham níveis superiores de satisfação nestes quesitos.
Podemos concluir que a prática de atividade física para a população de idosos, o exercício físico em si, deve ser exercido a fim de evitar as consequências funcionais deletérias do envelhecimento. O exercício pode contribuir para uma velhice mais saudável, com a correta manutenção da autonomia e conservação da capacidade funcional. Pode retardar o aparecimento de complicações e contribuir para o bem-estar psíquico e social.